RUN ADAPAK, RUN !

quinta-feira, 19 de setembro de 2013 |
Livro:O Espadachim de Carvão / Autor: Affonso Solano
   Editora: Fantasy / Número de páginas: 256

Filho de um dos Quatro Deuses de Kurgala, Adapak vive com o pai em sua ilha sagrada, afastada e idolatrada pelas diferentes espécies do mundo. Lá, essa entidade de olhos brancos e pele cor de carvão cresce com todo o conhecimento divino ao seu dispor, mas consciente de que jamais poderá deixar sua morada.

Ao completar 19 ciclos de idade, no entanto, isso muda.

Sua ilha é invadida por um misterioso grupo de assassinos e Adapak se vê forçado a fugir para sobreviver. Nesta fuga ele terá de se expor aos olhos do mundo pela primeira vez. Na busca pela identidade daqueles que desejam a morte dos Deuses de Kurgala, Adapak colocará em prática todos os conhecimentos adquiridos, inclusive a técnica de combate que estudou durante toda sua vida. Em uma luta de sobrevivência e devoção, Adapak terá de confrontar toda a sua pureza nascida do isolamento com um mundo desconhecido, que ao mesmo tempo em que o venera, deseja sua morte.


Acho legal começar falando da capa do livro, porque é bem bonita, e dessa forma consegue a atenção de um leitor em potencial. Além disso a diagramação é simples e bonita, e a cada início de capitulo tem uma ilustração referente ao que você irá ler.

Demorei um tempo para entrar na história, acho que isso aconteceu porque em um capitulo eu estava no presente, no próximo era o passado, contando a origem do personagem principal, Adapak, ai isso quebrava o ritmo da leitura.

Uma coisa que não é bem um ponto negativo, mas no começo é um problema, são os nomes dos personagens, raças e lugares. Quando estava lendo, chegou um momento em que eu não sabia se T’arishinannari era o nome da garota ou era a raça, se Gisbaniano era um lugar rsrsrs. Era algo parecido com “temos que encontrar o reino de “Svortz”, mas para isso precisamos da espada de “Glinglow”, e montar no cavalo de “wacawaca” em busca da gruta de “Swervesson”. Porra no meio do filme eu não sei se a gruta é de wacawaca, o cavalo é de Glingow, o reino é de Svortz...”. Depois de me sentir igual ao Marcus Melhem em Nós na Fita, finalmente me acostumei e agora sei tudo de cor, porque eu SOU FODA dig din dig din dig din.

Gostei bastante da criação do Solano, de certo modo ele soube dividir  bem quando falar do personagem principal e das diferentes das raças, lugares e culturas desse universo. Acho que se  detalhasse bem as características de cada coisa, iria ficar uma leitura bem pesada, e acredito que esse não era o objetivo dele.

O que eu mais gostei foi o Adapak ou Forrest Gump, digo isso porque a comparação foi inevitável. Ambos são extremamente ingênuos e inocentes. Por causa dessa ingenuidade, Adapak sempre se mete em roubadas.

Bom, é um ótimo livro, não tenho muito que falar dessa vez. Recomendo muito para quem gosta de literatura fantástica. Em 2014 Affonso Solano deve lançar a continuação de O Espadachim de Carvão.

2 comentários:

  1. Olá!
    Parabén pela resenha, muito boa, vou ver se comsigo esse livro emprestado, poi vc me convenceu a ler este li, e fato vc tem razão a capa é linda.
    http://amandatrindadepalavrasaovento.blogspot.com.br/

    Abraços e boas leituras!

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    1. Opa muito obrigado, fico feliz que tenha gostado da resenha. Bom, se você gosta de literatura fantástica, irá gostar desse livro.

      Abraços e boas leituras!

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