Livro: A Esperança / Autora: Suzanne Collins
Editora: Rocco / Número de páginas: 420
Aviso:
Se você não leu os volumes anteriores da série, não leia essa resenha, ou
continue por sua conta e risco.
Depois
de sobreviver duas vezes à crueldade de uma arena projetada para destruí-la,
Katniss acreditava que não precisaria mais lutar. Mas as regras do jogo
mudaram: com a chegada dos rebeldes do lendário Distrito 13, enfim é possível
organizar uma resistência. Começou a revolução. A coragem de Katniss nos jogos
fez nascer a esperança em um país disposto a fazer de tudo para se livrar da
opressão. E agora, contra a própria vontade, ela precisa assumir seu lugar como
símbolo da causa rebelde. Ela precisa virar o Tordo. O sucesso da revolução
dependerá de Katniss aceitar ou não essa responsabilidade. Será que vale a pena
colocar sua família em risco novamente? Será que as vidas de Peeta e Gale serão
os tributos exigidos nessa nova guerra?
Da trilogia, A Esperança é o mais
pesado, talvez tenha sido o que eu mais gostei, não tenho certeza. Quando eu terminei
de ler, fiquei com uma sensação estranha, não sabia exatamente o que eu estava
sentindo, e ainda não sei dizer, acho que a Suzanne Collins quis passar isso.
A autora fechou a história com chave
de ouro, mesmo que o final de um personagem ou outro tenha ficado meio “solto”,
mas isso não tira o mérito dela de ter escrito uma série tão fantástica, que
pode “quebrar” a pessoa mais durona de todas.
Quem ler esse livro vai notar o quão
monstruoso o ser humano pode ser. Pela busca do poder, o homem é capaz de fazer
coisas inescrupulosas, sem se importar com os meios. Acho que das várias
mensagens deixadas para os leitores, essa é uma das mais importantes.
No volume anterior descobrimos que o
Distrito 12 foi destruído logo após resgatarem Katniss da arena, e é por ai que
A Esperança começa. Agora que a guerra definitivamente começou, temos a
presença de vários conflitos entre os rebeldes e a capital, violência e
brutalidade não faltam.
Uma coisa que eu gostei bastante foi
que as questões políticas ficaram bem evidenciadas, de um lado temos a Capital
que sempre se mostrou opressora, do outro temos o Distrito 13 que mesmo
querendo derrubar a opressão, também se mostra dominador e aparentemente não
mediria esforços para poder chegar ao seu objetivo final.
Sobre os personagens, como falei na
resenha de Jogos Vorazes, Suzanne Collins aprendeu com George R.R. Martin.
Cara, ela não tem pena, os personagens vão morrendo um atrás do outro e você
vai se perguntando como assim ele(a) morreu? Tinha trechos que eu lia umas três
vezes, e mesmo assim não acreditava. Não
vou me aprofundar muito aqui, se não vou soltar spoiler. Por fim temos uma Katniss
mais vulnerável e bem fragilizada. Pelo fato dela ser a narradora, acabamos
sofrendo junto com ela, ai quando pensamos que a coisa não pode piorar, ela
piora! Obrigado Suzanne Collins.
Vou parar por aqui para não contar o
livro todo. Bom, é isso ai! Espero que tenham gostado. Agora eu entendo o
porquê que a Letícia não fez resenhas desses livros.
Resenha de Jogos Vorazes
Resenha de Em Chamas
Resenha de Jogos Vorazes
Resenha de Em Chamas
Para mim, esse é o pior livro da saga. Mas, ainda assim, é um excelente livro. Ótima resenha. Abraço.
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